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Qual espumante é melhor? Tradicional, Charmat ou Asti?

Pessoas bebendo espumante

Do Tradicional ao Charmat, conheça os principais métodos de produção de espumantes, suas características e descubra qual combina mais com você!

Você sabe como as borbulhas de um espumante se formam? Ao contrário do que acontece com a maioria das bebidas gaseificadas, o gás presente neste estilo de vinho é resultado de um processo natural. De forma resumida: as leveduras consomem o açúcar da uva e liberam CO₂ durante a fermentação, criando a característica efervescência. Mas vamos com calma, sabemos que é muita informação para assimilar de uma vez.

O que precisamos entender de início é que nem todo rótulo passa pelo mesmo processo de elaboração. E é exatamente essa diferença na hora de produzir que explica os diversos estilos, sabores e até os preços.

A seguir, vamos explorar os três principais métodos usados na produção de espumantes, suas características e rótulos mais emblemáticos. Pronto para conhecê-los?

1. Método Tradicional: o clássico de Champagne

Espumante de método tradicional
Espumantes amadurecendo em contato com as leveduras (Foto: Reprodução/Adobe Stock)

O método tradicional, também chamado de champenoise, é o mais antigo e conhecido. Sua origem remonta ao século XVII, na região de Champagne, na França, dando origem a alguns dos melhores espumantes até os dias de hoje.

Como funciona?

Após a fermentação do vinho base, ele é engarrafado com a adição de leveduras e açúcar (licor de tiragem). A garrafa é então lacrada com uma tampa provisória e armazenada em posição horizontal. A segunda fermentação ocorre dentro da garrafa, produzindo o gás carbônico, que fica integrado ao líquido na forma de bolhas.

Depois disso, o vinho permanece em contato com as leveduras mortas (técnica chamada de sur lies)por um período mínimo de 12 meses (em Champagne, exige-se ao menos 15 meses), aportando uma textura cremosa e aromas terciários: fermento, brioche, mel e amêndoas.

Por fim, o vinho passa por remuage (rotação das garrafas para acumular os resíduos no gargalo), dégorgement (remoção desses resíduos) e, por fim, recebe a dosagem, que define o nível de açúcar (brut, extra brut, etc.).

Perfil sensorial

Espumantes elaborados pelo método champenoise costumam ter perlage fino e persistente, corpo médio a encorpado, e aromas terciários.

O que experimentar?

Champagne Mandois Brut Origine

Produzido com uvas Chardonnay (40%), Pinot Noir (30%) e Pinot Meunier (30%) de Côtes des Blancs, Côte de Sézanne, Côte d’Épernay e Côtes des Bars, todas em Champagne, envelhece por 3 anos em caves do século XVIII. Na degustação, revela aromas de frutas maduras, com notas tostadas e acidez vibrante.

2. Método Charmat: leveza e expressão de fruta

Região do Vêneto
Região do Vêneto, onde o Prosecco é produzido (Foto: Reprodução/Adobe Stock)

Criado no início do século XX pelo enólogo francês Eugène Charmat, este método também é conhecido como método italiano ou Martinotti. Tornou-se popular especialmente entre os produtores de Prosecco e espumantes do Novo Mundo.

Como funciona?

Aqui, a segunda fermentação ocorre em grandes tanques de inox, chamados de autoclaves. Após a adição de leveduras e açúcar ao vinho base, os tanques são fechados e refrigerados para que a fermentação aconteça de forma controlada e mais rápida do que no método tradicional.

Depois da fermentação, o vinho é filtrado, estabilizado e engarrafado sob pressão.

Perfil sensorial

O Charmat prioriza a preservação dos aromas primários da uva, como os de frutas frescas e cítricas, além das notas florais. O perlage tende a ser mais ligeiro, e o corpo mais leve. São vinhos frescos e descomplicados, perfeitos para os dias mais quentes.

O que experimentar?

Espumante Norton 101 Bubbles Extra Brut

Produzido com a uva Grüner Veltliner em Mendoza, esse rótulo traz aromas cítricos, tropicais e de frutas brancas. No paladar, é leve e tem uma acidez que refresca.

3. Método Asti: a doçura dos Moscato do Piemonte

Espumantes e macaron
Espumantes Asti harmonizam com doces (Foto: Reprodução/Adobe Stock)

Típico do Piemonte, na Itália, o método Asti é exclusivo para espumantes elaborados com Moscato Bianco e é usado para produzir vinhos doces e aromáticos, como o Asti DOCG e o Moscato d’Asti.

Como funciona?

Diferente dos métodos anteriores, aqui o suco fresco da uva é resfriado e mantido em tanques pressurizados. A fermentação é interrompida antes que todo o açúcar se transforme em álcool, preservando assim o açúcar natural da uva e uma baixa graduação alcoólica (geralmente entre 6% e 8%).

O gás carbônico também se forma naturalmente, mas como há apenas uma fermentação, o processo é mais curto e pensado para preservar intensidade aromática e frescor.

Perfil sensorial

Os espumantes Asti são doces, muito aromáticos, com notas de flores, frutas como pera e maçã verde, e mel. São leves e de acidez equilibrada, perfeitos para acompanhar sobremesas.

O que experimentar?

Asti DOCG Dolce Millesimato Truffle Hunter Leda

Produzido pela Bosio Family Estates, apresenta aromas florais e frutados, enquanto, no paladar, revela-se doce na medida, fresco e equilibrado. Experimente!

O melhor espumante é…

Depois de conhecer os principais métodos de produção, fica mais fácil perceber que não existe um espumante melhor. Tudo depende do que você prefere e busca na taça. Escolher o rótulo ideal passa por conhecer os processos e, claro, experimentar. Na seção de espumantes, você encontra opções de rótulos produzidos com os três métodos. Descubra o seu preferido!